Um poeta escreveria em versos nosso eterno amor,
Sonharia em vivê-lo em rimas tão perfeitas
Que se tornaria servo da saudade do que não fora vivido,
Mas aspirados em desesperados sussurros da alma,
Súdito da poesia, idealizando a improvável aurora
No abismo escuro do cárcere do sentimento,
Um romântico sonhando em viver um sonho,
Anseios perdidos no limite da infinita imaginação,
Palavras se erguerão lado a lado, construindo impérios,
Descrevendo os destinos traçados em livros sagrados,
Tornando o verbo em carne e a carne em templo,
No templo onde o amor será celebrado e realizado,
A união do amor de dois mortais
Imortalizada na lápide do eterno amor...
Joao Paulo Castro
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