Luz do sombrio ermo de minha alma
Entoando nênias aos braços da nostalgia,
Quanta dor na tua ausência espargi-se
No inane e melancólico tédio da inspiração,
És alento ao desalento, ínclita e inefável musa
Da ilusão a realização mais intensa do romantismo,
Na aurora do amor o sol místico da adoração
No horizonte resplandece a fé e a esperanca,
Do ilibado coração o mais inocente e puro sentimento
A criatura mais explêndida e singela ...
Contemplo-te num silente e insaciável desejo, eterna angústia,
A essência de toda minha devoção, tornando o amor em religião,
A amada em Deusa, minha humilde existência curva-se perante tua imagem,
Minha cura e salvação, antes a morte que a solidão ...
Joao Paulo Castro
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