Ontem, jazia em mim o ideal eterno da simplicidade,
E se preciso fazia-me luz no crepúsculo do dia,
E nas horas mortas da vida escondia-me na piedade,
Era mais que um querer insano e natural de viver,
A procura da saciedade da dor e do sofrimento,
A cura da alma dilacerada e da angústia de não te ter,
Hoje, eu me sinto ébrio de orgulho por não ser ninguém,
Mergulhado nos mórbidos sonhos fantasiados na realidade,
E procuro-te com o espírito cálido repousado na saudade,
Com um estranho fulgor nos olhos que não conseguem te ver,
A face lívida reflete o que o coração ermo retém,
E continua sem mácula o raro e único amor da lealdade,
Que nunca morrerá, por que é eterno e etéreo o amor
Que eu sinto e sentirei apenas e unicamente por você ...
João Paulo Castro
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