sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Poético Amor

Escrevo por que a poesia pulsa em minha alma
E minha alma de amor está completa,
A luz faz em mim extensão do paraíso,
Mas vago no escuro solitário da consciência,

As vozes dos profetas alimentam as chamas,
Que consomem a harmonia das futuras existências,
Respiro meu próprio ódio e tão doce é o pecado
E amargo é o veneno da fúria divina,

Toda dor de sofrimento por alheio provocada,
Desperta suicidamente com um beijo
Minha pobre inspiração e meu instinto romântico,
O sangue da videira embriaga meus sentidos...

Sentimentos puros destilam o medo da face desconhecida
Arrancando os espinhos da carne,
Vivo na poesia e a razão é a insanidade do amor,
Que seja eterno o Poético Amor...


João Paulo Castro

3 comentários:

  1. Uau! Adorei ese poema! me identifiquei com muitos versos!
    "Respiro meu próprio ódio e tão doce é o pecado
    E amargo é o veneno da fúria divina"
    Muito legal!
    Estou dando uma lida em blogs depoesia hoje, e esse aqui já vai pros meus favoritos!

    Heidi Costa
    http://palavrasreinventadas.blogspot.com/

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  2. Oi!
    Adorei o blog...
    tô seguindo ;)
    beijo

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Joao Paulo Castro

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Escrevi na porta dos arrependimentos todos os meus pecados.........