Nas horas escassas do meu dia
O sol se mostra tenro e fugaz
E ás vezes pálido e mórbido,
Ou se escondendo entre as aladas nuvens,
Todos os dias contemplo o nascer do sol,
E sinto sob uma nova luz renascer a esperança,
E todos os dias um pouco de mim
Se esvai quando o sol se põe.
Quando a luz se mostra fenecida
O escuro se debruça aos olhos,
O bálsamo escorre da alma pungida
Entre o tortuoso e brando rio sem leito,
E resta tão somente a espera de uma nova aurora
E com ela a luz de um novo dia
Dentre tantas noites negras dominadas pelas sombras
Dissipadas pelos raios de sol que surgem em meu horizonte ...
João Paulo Castro ( uma antiga poesia )
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