Respirar-te, sentir teu encanto pairando no ar, tal qual anjos
Iluminados, emanando uma sutil névoa resplandecente, como em sonhos,
Cego-me ao te ver, por parecer tão irreal tua imagem fixa no infindo horizonte,
Admirar-te, alhar tua singela face e esquecer do tempo e da noção de existir,
Amo-te acima de tudo, e por quase não caber em mim tão grande amor
Padeço em tuas tristezas e eternizo-me nas alegrias,
Amo-te, esse amor de mortal, que seja intenso enquanto exista
E inesquecível enquanto houver vida,
Nada tem importância nessa vil realidade, nem a maligna ambição de possuir tudo,
Nem a maldição de não ter nada, ter ou não ter seria inútil e reles,
Se na verdade vaguei aturdida a tua procura minha alma,
E meus alvoraçados sentidos clamam por ti,
Encontrar-te e tornar a respirar os mesmos ares em que outrora naveguei,
Purificando assim o espírito inumado em tristezas e mágoas,
E a vejo como a aurora mais explêndida, inefavelmente radiante,
Derramando luz no obscuro deserto da minha alma ...
João Paulo Castro
( Interessante como essas poesias escritas em algum momento do passado soam com estranheza e deslocadas do meu presente, mas é preciso estar em constante mudança, a verdadeira revolução só é possível dentro de cada um, sejamos o que desejamos encontrar nos outros .... )
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
O Sol dos Meus Dias
Nas horas escassas do meu dia
O sol se mostra tenro e fugaz
E ás vezes pálido e mórbido,
Ou se escondendo entre as aladas nuvens,
Todos os dias contemplo o nascer do sol,
E sinto sob uma nova luz renascer a esperança,
E todos os dias um pouco de mim
Se esvai quando o sol se põe.
Quando a luz se mostra fenecida
O escuro se debruça aos olhos,
O bálsamo escorre da alma pungida
Entre o tortuoso e brando rio sem leito,
E resta tão somente a espera de uma nova aurora
E com ela a luz de um novo dia
Dentre tantas noites negras dominadas pelas sombras
Dissipadas pelos raios de sol que surgem em meu horizonte ...
João Paulo Castro ( uma antiga poesia )
O sol se mostra tenro e fugaz
E ás vezes pálido e mórbido,
Ou se escondendo entre as aladas nuvens,
Todos os dias contemplo o nascer do sol,
E sinto sob uma nova luz renascer a esperança,
E todos os dias um pouco de mim
Se esvai quando o sol se põe.
Quando a luz se mostra fenecida
O escuro se debruça aos olhos,
O bálsamo escorre da alma pungida
Entre o tortuoso e brando rio sem leito,
E resta tão somente a espera de uma nova aurora
E com ela a luz de um novo dia
Dentre tantas noites negras dominadas pelas sombras
Dissipadas pelos raios de sol que surgem em meu horizonte ...
João Paulo Castro ( uma antiga poesia )
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Joao Paulo Castro
- J.P. Castro
- Escrevi na porta dos arrependimentos todos os meus pecados.........