Escrevo por que a poesia pulsa em minha alma
E minha alma de amor está completa,
A luz faz em mim extensão do paraíso,
Mas vago no escuro solitário da consciência,
As vozes dos profetas alimentam as chamas,
Que consomem a harmonia das futuras existências,
Respiro meu próprio ódio e tão doce é o pecado
E amargo é o veneno da fúria divina,
Toda dor de sofrimento por alheio provocada,
Desperta suicidamente com um beijo
Minha pobre inspiração e meu instinto romântico,
O sangue da videira embriaga meus sentidos...
Sentimentos puros destilam o medo da face desconhecida
Arrancando os espinhos da carne,
Vivo na poesia e a razão é a insanidade do amor,
Que seja eterno o Poético Amor...
João Paulo Castro
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Muito Além ...
São mais que palavras e gestos
É uma dor infinda na alma
A razão da incerteza, a dúvida da pureza
A solidão que ainda é par da saudade
É um nada, além do horizonte
Os gritos que clamam por clemência
Mórbido e sereno, é o caminho da maldade
A morte é o que nos resta, o resto é piedade
A sinceridade, é o que ainda enobrece os fracos
O poder, sem pudor, o medo do temor
O amor se esvaindo, sinto sem sentir rancor
É tudo imcompleto e imperfeito, quando já não sei quem sou
Sofrer é pedir e não ter perdão
Na mais pura forma inconcreta de viver
A obscura essência da angústia e da dor
Onde repousa o mais explêndido e encantador Amor ...
João Paulo Castro
É uma dor infinda na alma
A razão da incerteza, a dúvida da pureza
A solidão que ainda é par da saudade
É um nada, além do horizonte
Os gritos que clamam por clemência
Mórbido e sereno, é o caminho da maldade
A morte é o que nos resta, o resto é piedade
A sinceridade, é o que ainda enobrece os fracos
O poder, sem pudor, o medo do temor
O amor se esvaindo, sinto sem sentir rancor
É tudo imcompleto e imperfeito, quando já não sei quem sou
Sofrer é pedir e não ter perdão
Na mais pura forma inconcreta de viver
A obscura essência da angústia e da dor
Onde repousa o mais explêndido e encantador Amor ...
João Paulo Castro
Assim ...
E tudo é vão, como disperso no ar,
Elevo-me a pureza, decaio no mal impuro,
Inebriado, então perco-me no que procuro,
E já não sinto tanta vida em mim pulsar,
Aterrorizo-me com o nada, fujo de tudo,
Como se tudo fosse muito perigoso,
Assim como o nada faz-me viver sem sentir-me vivo, envolto de luto,
Pelo passamento do que quase existiu e esse sacrifício penoso
De conceber o divino sopro de luz a total inexistência,
A esperança causa dor, fere a alma,
Se no amar perdeu-se o amor e sobra mágoa,
Magoado de doar o que não se tem, dominado pelo que domina, por essa dolência
De respirar tudo que é falso, enganado por não saber
O que é o Amor? Sujo pela falta de fé,
E já não acredito no que é a verdade, por ser e não ser,
Padeço nesse mistério, não me acho em mim, por crer que fora sempre assim...
João Paulo Castro
Elevo-me a pureza, decaio no mal impuro,
Inebriado, então perco-me no que procuro,
E já não sinto tanta vida em mim pulsar,
Aterrorizo-me com o nada, fujo de tudo,
Como se tudo fosse muito perigoso,
Assim como o nada faz-me viver sem sentir-me vivo, envolto de luto,
Pelo passamento do que quase existiu e esse sacrifício penoso
De conceber o divino sopro de luz a total inexistência,
A esperança causa dor, fere a alma,
Se no amar perdeu-se o amor e sobra mágoa,
Magoado de doar o que não se tem, dominado pelo que domina, por essa dolência
De respirar tudo que é falso, enganado por não saber
O que é o Amor? Sujo pela falta de fé,
E já não acredito no que é a verdade, por ser e não ser,
Padeço nesse mistério, não me acho em mim, por crer que fora sempre assim...
João Paulo Castro
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Joao Paulo Castro
- J.P. Castro
- Escrevi na porta dos arrependimentos todos os meus pecados.........